Já perceberam a importância das pequenas coisas na nossa vida??
Muitas vêzes ganhamos ou perdemos na proporção em que pecebemos o valor das coisas mais insignificantes.
Diz velho bordão popular que não são as grandes pedras que nos fazem tropeçar, mas sim aquelas que não vemos, pequeninas, as que nos machucam. Não são as grandes coisas que realmente importam ou fazem a diferença, mas sim as menores, que por isso mesmo, são muitas vêzes desprezadas.
Não são as grandes despesas que nos empobrecem, mas as despesas diárias do dia a dia, aqueles pequenos gastos sem importância, que, somados, nos endividam.
Enfim, as quinquilharias.
SE fizéssemos uma anotação diária daquilo que gastamos com pequenas bobagens, um sorvete, uma comprinha daqui outra dali, talvez nos surpreendêssemos com o que gastamos no final do dia. E se somarmos estas despesas no final do mês, perceberíamos que estamos gastando demais e que poderíamos ter uma vida bem melhor se utilizássemos estes valores de outra forma.
Na vida, tudo mais é assim, não damos o menor valor para aqueles pequenos defeitos de caráter, mas são estes os que nos prejudicam e os mais difíceis de erradicar de nossa personalidade.Quando falo em defeito de caráter não pretendo aqui fazer nenhum sermão moralista ou religioso, mas me referir à tudo aquilo em nossa forma de agir que nos prejudica de alguma forma.E ninguem gosta de prejuízo, não é mesmo?
Quantas coisas guardamos em nossas casas, das quais não nos queremos desfazer e que acabam por criar grande perda de espaço e conforto?
Igualmente, em nossa personalidade e modos de pensar, de agir e sentir, quanta coisa guardamos do passado que pode até ter nos servido de alguma forma, antes, mas que agora não passam de quinquilharias inúteis.E o pior é que nem sequer nos damos conta do fardo que carregamos, que, além de nos sobrecarregar, prejudica o nosso caminhar, criando obstáculos para nossa realização profissional, afetiva, sexual e espiritual.
Precisamos fazer constantemente um inventário destas pequeninas coisas, quais sejam, pensamentos, hábitos, atitudes, palavras, gestos, despesas, objetos, que, ao nos distrair, nos dificultam a marcha, e ter a coragem suficiente para nos desapegarmos e desfazermos deles no momento certo.
Somente assim nos tornaremos receptivos para as pequeninas coisas que a vida nos oferece, que nos enriquecem a existência.
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